
Costumo falar para meus amigos que gosto de experimentar de "quase" tudo nessa vida, o que para os meus pais já tem outro nome, fogo de palha, mas continuo defendendo o meu ponto de vista tempo. Infelizmente não dá pra fazer tudo sempre. Por isso, escolho sempre aquilo que mais me agrada no presente.
Aprendi a encarar as escolhas e também suas consequências, que nem sempre são as melhores. Mas assumo que já fiz muitas escolhas erradas. Nada volta atrás...
Essa semana, enquanto conversava com um grande amigo, ele afirmou que não queria mais namorar alguém por uns 2 ou 3 anos porque iria perder a sua liberdade novamente (essa história me parece familiar.. rs rs), e claro que tive que discordar dele, pois ele é e sempre será livre, independente de ter uma namorada ao seu lado. Todos nós somos livres para decidir sobre nossas atitudes, sendo elas boas ou más.
Eu vejo o meu pai como um exemplo. Ele já é casado (e muito bem casado) com a minha mãe há 30 anos e ainda tem a sua própria opinião sobre as coisas, ainda escolhe os lugares para o qual quer ou pretende ir, ainda conversa com quem quiser, não existe uma cobrança da minha mãe com ele ou algum tipo de obrigação e vice versa. Existe parceria, respeito e lealdade.
Os homens costumam reclamar que as mulheres querem satisfação, obediência, tempo e muito carinho... Eu discordo, acho que eles estão apegados na mulher do passado que não tinha muitos afazeres em sua vida e acabava sufocando o seu companheiro, criando sim, uma relação de dependência.
Meu último namorado reclamava do meu tempo, e principalmente do meu trabalho. Isso porque ele não era grudento e muito pouco ciumento, mas reclamava que minha vida era muito cheia de compromissos e que tinha praticamente que marcar um horário em minha agenda para me ver (um exagero isso.. rs)
Também reclamava que eu falava demais ao telefone, que meu telefone tocava demais (tudo isso por causa do trabalho), e principalmente porque tratava as pessoas como "Oi, meu amor...", só falo assim com mulheres que me rodeiam "full time".
E odiava a idéia d'eu ter que dormir fora em eventos, viagens longas e treinamentos, também provenientes do trabalho.
Eu sei que não era sempre presente na vida dele, porque a vida, infelizmente, é muito corrida para ambos, mas em compensação, eu era uma namorada do cacete (diga-se de passagem). Quando estávamos juntos, era impossível não nos divertirmos. Até para assistir um simples filme na TV. Tomávamos muito vinho (muito mesmo), arriscávamos um aperitivo qualquer, acendíamos um incenso... E nunca caia na rotina a nossa relação, até porque gostávamos de tantas coisas em comum... E é isso que levaremos da nossa vida.
E vou dizer, claramente, sempre o incentivei a beber cerveja com os amigos, a jogar bola, squash, etc... Acho que cada um tem que ter o seu tempo ora sozinho ora com amigos.
Eu era livre para ter as minhas escolhas e ele as dele. Éramos e somos livres o tempo todo. E Devido à tal liberdade nos separamos (risos), ele quis um tempo pra pensar na vida, durante esse tempo, conheci e acabei me apaixonando por outra pessoa (que não vem ao caso), e ele me quis de volta, mas aí era tarde demais. Eu não sentia mais nada por ele!!
E falei sobre todas essas e mais coisas com esse tal amigo, que agora acha que tenho que virar a namorada dele.. rs rs rs. Definitivamente, ele não é o meu tipo!!
Um comentário:
tambem acho que você tem que virar a minha namorada huahuahuahuahau...
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